
À BEIRA DO RIO
(Abril 2003)
À beira do rio
Não tenho mais alegria
Nem o milagre dos peixes
Solidão,me deixe em paz
E todos choravam e diziam:
-O meu rio foi embora...
Pagavam doses caras
Em um mundo hipócrita
E todos bebiam e choravam,dizendo:
-Meu rio foi embora
Isso tudo corre na família
O ribeiro corre pro rio
E o rio corre pro mar
A gente agora só espera
Pela virada da maré
Asfalto elitizado
Sugando pobres enxurradas
Àgua é ouro,ouro é nada
Defronte da nossa sede
De justiça
(À beira do rio).
Não tenho mais alegria
Nem o milagre dos peixes
Solidão,me deixe em paz
E todos choravam e diziam:
-O meu rio foi embora...
Pagavam doses caras
Em um mundo hipócrita
E todos bebiam e choravam,dizendo:
-Meu rio foi embora
Isso tudo corre na família
O ribeiro corre pro rio
E o rio corre pro mar
A gente agora só espera
Pela virada da maré
Asfalto elitizado
Sugando pobres enxurradas
Àgua é ouro,ouro é nada
Defronte da nossa sede
De justiça
(À beira do rio).
Ely Mira/L. Ribeiro
3 comentários:
já dizem que o mundo vai acabar em água... seja pelo excesso ou pela falta dela [ou no caso de nossa cidade, as duas opções simultaneamente...]
E olha q foi escrito em 2003,qdo o Paraíba ficou da cor daquele refrigerante americano,bom p tirar manchas...
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
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